terça-feira, 29 de junho de 2010

TORNEIO INTER SÉRIE

TORNEIO INTER-SÉRIES HB

















            No dia 26 de junho nas dependência da Unidade Escolar Hercílio Bez, ocorreu o INTER SÉRIE masculino e feminino, onde os alunos de 5ª a 8ª séries competiram entre si em clima de confraternização.












            O gosto pelo esporte e a prática de atividades físicas em geral, é importante para o desenvolvimento fisico e emocional, em especial da criança e do jovem. Esta atividade pode ser desenvolvida de muitas maneiras desde que estimulem a participação coletiva  e o espírito de equipe.
            Portanto, é importante que a escola oportunize a prática desportiva possibilitando a participação dos alunos, tanto no cotidiano escolar como também em atividades extra-escolares.
            A realização de torneios entre as séries é uma forma de promover a integração, cooperação, harmonia  e acima de tudo respeito em ser um bom cidadão que sabe competir.
Nesta participação estiveram presentes  direção, professores, funcionários e alunos da escola.






Contribuiram com este evento os alunos Jânio e Maia da faculdade UNISUL Tubarão, para ser o Árbitro do evento; Também fizeram parte da arbitragem os alunos do Ensino Médio Luan e Matheus da 1ª02.







Torneio Inter-escolar;
Futsal: masculino e feminino;
Local: Quadra de esportes da escola;
Se classificaram em 1° lugar os alunos da 8ª01 no masculino e feminino;
Em 2° lugar 6ª02 masculino e 6ª01 feminino;
Em 3° lugar 6ª01 masculino e 5ª01 feminino.



 Aluno artilheiro do masculino foi o João Pedro da 7ªsérie 01   e a aluna Natalia da 8ª série 01.




 








sexta-feira, 25 de junho de 2010

HORTA! Forma de contribuir para a cultura alimentar e nutricional !

 HB!  Horta em ação! 
  ANO 2010  
No mês de março foi dada a largada para um futuro melhor! Alunos da 4ª série 01 e 02 reviraram a terra e deram início a horta com objetivo deconsumir  alimento de qualidade sem uso de substâncias químicas.

PALESTRA COM A FARMACÊUTICA DENISE DA ALQUIMIA DA TERRA


     Incentivar o plantio da horta escolar, conscientizando os alunos e toda a sociedade ao consumo de uma alimentação saudável para obter melhor qualidade de vida, utilizando a horta escolar como laboratório vivo para a aplicação de conteúdos disciplinares que contemplem o conceito de sustentabilidade;







   Preparar um novo espaço para o plantio de verduras, chás e outros em forma de MANDALA: RELÓGIO DO CORPO HUMANO;









 TURISTAS INCENTIVAM E APOIAM A  PROFESSORA TERESINHA E ALUNOS  DA 4ª SÉRIE;



           Procuramos  apresentar atividade que despertem o interesse do aluno no cuidado com o ambiente, estimulando práticas escolares mais dinâmicas, sustentáveis e contextualizadas com a realidade social dos educandos.
          Com base no atendimento de que é possível promover a educação alimentar  sustentável dos educandos e comunidade. Sendo assim, por meio dela incorpora-se uma alimentação nutritiva  e saudável. Na qual, a mesma representa no processo de educação um eixo gerador que aborda todas as dimensões da escola integrando múltiplos aspectos que contribui na formação integral dos alunos e da própria comunidade.




quarta-feira, 23 de junho de 2010

40 ANOS DE MUITO SUCESSO!!!!

                                     40 ANOS DE TRADIÇÃO





       A educação é um direito de todos, pensando desta forma, elaboramos o presente Projeto Político Pedagógico, com a intenção de promover mudanças significativas, visando não só a qualidade da educação da criança, como também atender a satisfação do professor em trabalhar com as mesmas.
       O Projeto Político Pedagógico provem das necessidades sobre a Instituição, construindo novos caminhos, visando assim um trabalho articulado com o processo ensino aprendizagem das crianças e que deve estar vinculado principalmente às características sócio -culturais.
            Em síntese, o Projeto Político Pedagógico é o que confere identidade a escola e, por isso precisa ser construído coletivamente por todos os seguimentos que participam da vida escolar, mostrando–se democrático, abrangente, flexível e duradouro, visando desenvolver na criança os aspectos afetivos, cognitivos, intelectuais, psicológicos, emocionais, tornando-as um ser ativo, criativo e participativo perante a sociedade.

    O projeto pedagógico torna-se fundamental para a escola por ser o elemento norteador da organização do seu trabalho, visando o desenvolvimento integral dos alunos na sua totalidade finalidade maior como instituição social.


HISTÓRICO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA HERCÍLIO BEZ

     A atual Escola de Educação Básica Hercílio Bez iniciou suas atividades em 1920, em Alto Gravatal, num paiol do Sr. Júlio de Oliveira, mais conhecido como Júlio Gambá. A Escola recebeu o nome de Escola Isolada de Alto Gravatal e era administrada pela professora Cecília Mendonça; segundo depoimento de alunos da época, a escola não pertencia a nenhum órgão público. Às vezes, o Sr. Júlio Gambá pagava a professora e muitas vezes ela ensinava gratuitamente.
Em 1937, chegou a Gravatal a professora complementar Sra.Lourival Matos Rodrigues (D. Quena) designada para exercer a função de professora na Escola Isolada de Gravatal – município de Tubarão. Nessa época, a escola funcionava na casa do Sr. Antenor Mendonça. Mais tarde e até 1949, D. Quena exerceu sua função na casa do Sr. Sebastião Arceno (hoje é a casa do João Roco).
Em 1950, a mesma escola passou a funcionar numa sala oferecida pelo Sr.Otávio de Oliveira (próximo da casa do Sr. Joaquim Cardoso).
Para exercer a função, foram designadas as professoras: Maria Antonieta Menezes (Mariúcha) Abgail Mendonça de Oliveira e Otacília Cardoso Duarte. Nessa época, a D. Quena foi trabalhar em Tubarão na Inspetoria Regional, e também continuar seus estudos.
A partir de 1953, a mesma escola passou a funcionar no Clube 15 de Abril, com mais alunos e mais professores. Nessa época, exerceram a função as professoras: Joceli Mendonça Cardoso, Sônia Lúcia dos Santos, Luíza Bitencourt Mendes Ouriques e Ana Dilorenzi Dinão(Aninha).
Como aumentou o número de aluno, a escola passou a funcionar, ainda com o nome de Escola Isolada Alto Gravatal, numa casinha de madeira em frente ao atual “Zula`s Bar”, atuando em três turnos (matutino, intermediário e vespertino).
Em 1963, essa escola passou a ser chamada Escola Reunida Hercílio Bez sob o decreto nº 793, que entrou em funcionamento com a inauguração do prédio em 15/09/65, onde está localizada até hoje. Enquanto isso, as aulas ainda eram administradas na mesma casinha e com outros professores: Ana Dilorenzi Dinão, Esterlita Laurentino da Luz, Noeli Mendonça, José Ouriques, Sônia Lúcia dos Santos, Luíza Bitencourt M. Ouriques.
A atual Unidade Escolar, EEB Hercílio Bez, foi criada em 11-10-1963/nº 793 e inaugurada em 14/09/1965, pelo então Governador Celso Ramos e como Prefeito Hênio Bartolomeu da Costa Bez, vieram acompanhados de uma grande comitiva e no pátio aberto da nova Escola uma multidão de pessoas os aguardava. Foram recepcionados com aplausos e um discurso, lido pela Professora Joceli Mendonça Cardoso e poesias pelas alunas: Roseli Isabel Mendonça Rigoti e Carmosine Neves.
O funcionamento da mesma iniciou em 15/09/1965, contando com 130 alunos na sua fundação.
Os primeiros funcionários foram: Maria Salete Ferreira Bitencourt – encarregada para Direção; Noeli Mendonça – Professora; Ana Dilorenzi Dinão – Professora; Esterlita Laurentino da Luz – (in memorian); Joceli Mendonça Cardoso – Professora; Izabel da Lapa Cargnin – Servente.
O terreno onde está situada foi doado pelo saudoso Pedro Zappelini, com uma extensão de 3.136 m². Alguns dos seus netos e bisnetos estudaram nesta Escola. Atualmente, residem nesta comunidade e são proprietários do Hotel Cabanas.
Senso assim, no ato de seu funcionamento, recebeu o título de E.E.R.R. Hercílio Bez e contava com as seguintes dependências: 1 sala da Direção;1 pátio de paredes vazadas, coberto;1 cozinha;1 sanitário masculino;1 sanitário feminino;1 sanitário dos funcionários; 2 salas de aula.
Com o fluxo constante de alunos, de 1968 a 1970, a Escola se estendeu e funcionavam duas turmas no salão comunitário da comunidade, de madeira, sem pintura. Com solicitações, a Escola se expandiu em 1977, sendo contemplada com mais 2 salas de aula.
       A comunidade foi crescendo e com ela também a Escola. Sentiu-se a necessidade de criar o 1º grau completo e com um processo volumoso encaminhado a Secretária da Educação, foi transformado em Escola Básica Estadual Hercílio Bez, em 28/02/1983, pela Portaria nº 088/83. Seu funcionamento começou em março de 1982; nesta data tinha 314 alunos.
Devido à grande necessidade de o cidadão ter o 2º grau, foi encaminhado o processo de criação do mesmo, pois os alunos que aqui se formavam no 1º grau, ficavam sem estudar ou freqüentavam em Gravatal. O conselho Estadual de Educação deu seu parecer favorável à petição em 22/12/1987, pelo Parecer nº 495/87 e Portaria nº 133/88, passando a denominar-se Colégio Estadual Hercílio Bez. O tão almejado sonho tornou-se realidade. Termas do Gravatal já contava com um colégio do Pré-Escolar ao 2º Grau. Seu funcionamento começou em março de 1988.
Os alunos que freqüentavam esta Escola em 1965, eram oriundos da Escola Desdobrada Estadual “Alto Gravatal” a qual funcionava numa casa de propriedade de Vergílio Serafim. Com os alunos vieram um armário e uma mesa, que ainda existem aqui e recebemos 80 carteiras duplas, 2 armários, 2 birôs e 2 cadeiras novas da SEC. A sineta que era utilizada para marcar o início e término das aulas foi adquirida através de José de Oliveira da Luz (Cambão) em 1966, em Florianópolis.
As professoras, encarregadas da Direção, enquanto Escola Reunida (EERR) foram: Maria Salete Ferreira Bitencourt; Noeli Mendonça; Joceli Mendonça Cardoso; Ana Dilorensi Dinão; Creonice Mazon; Valquíria Maria Rafael;
        Professores que foram Diretores na Categoria de Colégio Estadual e Escola de Educação Básica: Inez Ferreira Martins; Adelson da Lapa Cargnim; Amélia Bernadete Rigotti Gonçalves; Terezinha Mendes Vieira; Maria Salete Ferreira Bitencourt
Esta Escola foi a primeira na região a promover festa junina, animada pelas famílias. Além de participar, os pais e APP colaboram com organização e participação, os educadores com os eventos que irão abrilhantar a noite como casamento de Jeca,  pau-de-fita, quadrilha... além, da organização e decoração do ambiente, as mesas ficam com os educandos e regentes  criam cestas decoradas com quitutes da época e os demais funcionário trabalhos durante e antes do evento . Até os dias de hoje, a festa é um sucesso.
Atualmente, nossa Escola é denominada Escola de Educação Básica Hercílio Bez, alterada de Colégio para esta, pela Portaria E/0017SED, de 28/03/2000 e conta com 600 alunos de Ensino Fundamental e Ensino Médio.

 BIOGRAFIA DO PATRONO HERCÍLIO BEZ

Hercílio Bez, filho de Antônio Bez e Angélica de Bona Bez. Homem atento e prestativo à comunidade. Grande político foi Presidente do Partido Social-PSD. Amigo de Celso Ramos, Governador do Estado, na época. Exator Estadual de Gravatal e Armazém e Comerciante de grande destaque foi o primeiro distribuidor de gasolina e querosene em lata da marca Esso, no bairro Tiradentes.
Empresário industrial, tendo sido proprietário de uma Fecularia de Amido, empresa de Ônibus Braçonortense, hoje denominada Transportadora Criciumense e Casa Bez de tecidos e armarinhos, secos e molhados, cereais e ferragens. Teve participação decisiva na fundação do Clube 7 de Setembro, na emancipação do Município e na criação da Cooperativa de Eletrificação Rural de Gravatal, como também, na concentração do projeto de construção e fundação deste Colégio.
Casado com Virgínia Neves da Costa e grande chefe de família, teve 14 filhos e exerceu a autoridade de pai, como um verdadeiro líder respeitador. Apesar das múltiplas atividades que exercia, encontrava tempo para Deus e a caridade cristã.
Pelos benefícios prestados em prol da Comunidade, recebeu o mérito de Patrono da Escola Reunida Hercílio Bez, inaugurada em 11/10/1963, Decreto Nº 793/63. Transformada em Escola Básica Estadual Hercílio Bez, em 28/02/1983, através da Portaria nº 088/83. Passando a denominar-se Colégio Estadual Hercílio Bez, em 22/12/1987, através do Parecer nº 495/87 e Portaria nº 133/88. Atualmente denominada Escola de Educação Básica Hercílio Bez alterada pela Portaria E/00117 SED, de 28/03/2000.



OBJETIVO GERAL DA ESCOLA



A Escola tem como objetivo proporcionar melhores condições de sobrevivência, levando o aluno ao senso crítico e comunitário, sendo responsável pela formação de sua personalidade e comprometido com a transformação da sociedade. Além disso, a escola pretende proporcionar o exercício da cidadania, a igualdade de direitos e o respeito às diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas. Nesse sentido, a educação aqui significa levar o indivíduo a internalizar valores, normas de comportamento que lhe possibilitarão se adaptar à sociedade.




PAPEL DA ESCOLA

      Sabemos que é missão da Escola contribuir para o desenvolvimento integral do educando, cultivando nele o espírito crítico, tornando-o responsável e criativo.
Desta forma sentir-se-á apto a tomar decisões e a participar ativamente do seu meio, provocando mudanças que oportunizem o surgimento de uma sociedade realmente democrática, socialmente justa e ecologicamente responsável.
    A Escola de Educação Básica Hercílio Bez construiu o presente Projeto Político Pedagógico priorizando o coletivo, onde houve a participação de pais, alunos, professores, e demais funcionários da unidade escolar. Sendo que, isso deverá transparecer nas atividades que serão desenvolvidas durante o ano letivo e no relacionamento entre direção, APP, Conselho Deliberativo, professores, funcionários, alunos, pais e comunidade onde a escola está inserida. Em busca de um processo contínuo da Escola, na qual toda comunidade escolar discutirá e definirá metas, objetivos, conteúdos (conceitos), estratégias e avaliações.

Escola é...o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, sala, quadros, programas, horários, conceitos... é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. cada funcionário é gente. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem .”     PAULO FREIRE, 1999.



         Portanto, a escola se propõe a atingir os fins da educação, expressos na legislação em vigor, intervindo junto aos diversos segmentos da comunidade escolar. Tais objetivos têm como eixos principais a valorização do pluralismo e do confronto de ideias, a tolerância e a cooperação como meios de desenvolvimento de capacidades para a convivência integrada e não discriminatória.
Percebendo a importância da vinculação do trabalho pedagógico com as experiências externas, a escola se organiza no sentido de promover o desenvolvimento de ações contextualizadas, adequando-as em termos de objetivos aos diferentes segmentos da comunidade e suas demandas.
Neste sentido, a escola deve ser o cenário para a construção das representações feitas pelo sujeito. As informações podem ajudar o aluno na construção pessoal de representações ou conceitos. A representação não é transmitida, mas o professor pode ajudar os seus alunos na construção pessoal das representações. Não se ensina o conceito, mas deve-se levar os alunos a comparar, discutir e estabelecer relações para chegar ao conceito. Significa partir do concreto para o abstrato. As informações e experiências servem para reelaborar e ampliar o conceito que está sempre em movimento espiral. Se de um lado menor deste movimento em espiral temos os conceitos espontâneos, do outro lado ampliado de maneira abstrata encontramos a elaboração de conceitos científicos. Este é um processo em constante movimento. Dentro deste movimento em espiral ocorre uma constante reelaboração e sistematização da cultura, adquirindo caráter de universalidade e se efetivando como uma construção histórica. Todavia, como educadores, não podemos ficar nos lados extremos. Pois um conceito complementa e impulsiona o outro formando um verdadeiro processo de elaboração conceitual (conceitos mínimos).
       A vida é o fator mais importante da humanidade. Temos a missão de construir a história. Sendo assim, nada é permanente, definitivo. Portanto, a Educação está vinculada ao compromisso e à responsabilidade e não à acomodação.
Educação é um processo dialético de construção coletiva e histórica do indivíduo, para que possa viver de forma participativa, tornando-se um cidadão consciente, atuante e transformador da sociedade, enquanto se constrói e transforma a si mesmo.
Sendo a Escola urna das instituições da sociedade que têm por finalidade a Educação, cabe a ela intermediar, interagir e favorecer o acesso e a permanência do indivíduo, para que acompanhe, avance e conquiste sua cidadania, ou seja, tendo direito de ter sua própria identidade.
               Portanto, o presente Projeto Político Pedagógico requer uma reflexão sobre as características da sociedade e da clientela a que se destina. Apresentando o histórico da própria unidade escolar, sua dimensão física, administrativa e financeira. Além disso, apresenta as expectativas educacionais, o papel da escola, a proposta curricular contendo objetivos, matriz curricular, conteúdos curriculares, metodologia de ensino e a forma de avaliação.
O trabalho Pedagógico de nossa escola contém a relação com a intencionalidade da prática educativa, pretendendo encaminhar a Educação para um desempenho transformador da sociedade, estruturando-se a partir da análise da situação histórica do indivíduo a que se destina, tendo como base a concepção sócio-interacionista que define o aluno como um sujeito histórico-social que transforma e é transformado, construindo sua história socialmente, agindo e interagindo com o professor que deve ser o MEDIADOR, aquele que possibilita a ampliação dos conhecimentos. 
Adotando um posicionamento resultante de concepções humanistas da educação, a Escola, então, torna-se o mecanismo social capaz de orientar o indivíduo para a descoberta dessas aptidões, revelando-o como sujeito capaz de compreender a si mesmo e à realidade, podendo transformá-la por meio de sua ação consciente. A Escola, acreditando nas possibilidades apontadas pelo Projeto Político Pedagógico, volta-se para uma revisão de sua ação pedagógica a começar pelo planejamento que, agora flexível e totalmente voltado para a realidade do aluno, requer estratégias estruturadas no diálogo constante entre indivíduos envolvidos no processo. Desse modo, a Escola espera obter de todos os segmentos da comunidade a colaboração concretizada num planejamento efetivamente resultante dessa ação participativa, capaz de operar a construção do conhecimento adaptado à realidade de uma clientela.
Visando criar na Escola um ambiente em que as idéias renovadoras sejam veiculadas, discutidas e aplicadas, dá-se condições para o surgimento de novas lideranças, para a criatividade, para a iniciativa, o debate, a reflexão crítica, os trabalhos de equipe, os estudos pedagógicos e os cursos de capacitação docente. Isso gera expectativa em torno de resultados sob a forma de trabalhos integrados, possibilitando também o desenvolvimento das potencialidades individuais.




               Pretende proporcionar o exercício da cidadania, a igualdade de direitos e o respeito às diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas. Nesse sentido, a educação aqui significa levar o indivíduo a internalizar valores, normas de comportamento que lhe possibilitarão se adaptar à sociedade.
Na sociedade moderna, com a transição de uma sociedade rural para uma industrial, com a urbanização e expansão do capitalismo, a escola passou a ter uma grande importância na formação do Homem (SAVIANI, 2000). De acordo com Kunz (1991), institucionalizou-se o processo educacional com o intuito de reforçar os valores coerentes para a sociedade. Ou seja, a escola é o espaço pelo qual o indivíduo deve se contextualizar dentro de uma concepção dialética. Contudo, a educação precisa ter como foco principal à formação de cidadãos conscientes, ativos e críticos em nossa sociedade, atuando como sujeito de sua história e não meramente um objeto da mesma. Assim, o aluno necessita ser instigado a refletir sobre a sua realidade, o seu contexto social. Em outras palavras, o educando deve realizar uma leitura de sua realidade. Uma leitura crítica regada de intenções pedagógicas, envolvendo toda a comunidade escolar (KUNZ, 1991).
Portanto, é de suma importância que a escola esteja sustentada por intencionalidades pedagógicas as quais justificam o processo educacional, bem como a visão de globalidade e unidade em contraponto à visão dualista do ser humano, pois – como nos coloca Freire (p. 47, 2004) – “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua reconstrução”. Para esse fim é necessário educadores e educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes, os quais vão se transformando em reais sujeitos desse processo. Nesse sentido, o papel de educador é anunciar a sua intencionalidade como uma importante função no processo educativo ou processo de humanização.


NOSSA FESTA FOI UM SUCESSO!!!!!!!